Andressa Pellanda é a mais nova integrante da Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala

Coordenadora-geral da Campanha se junta a grupo de ativistas e pesquisadoras da educação que trabalham pelo direito à educação das meninas brasileiras

 

Andressa Pellanda, coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, é a mais nova champion do Fundo Malala. Pellanda, que desde de 2020 lidera a Campanha, se junta à Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala no Brasil – articulação que já apoia projetos da Campanha.

Doutoranda em Relações Internacionais (IRI/USP) e pós-graduada em Ciência Política (FESP/SP), Pellanda atua há mais de uma década pelos direitos humanos, principalmente o direito à educação junto à Rede da Campanha.

Nos últimos anos, a Campanha teve papel decisivo na incidência política para a aprovação do novo e permanente Fundeb, principal fundo da educação básica, e tem visto sua Rede de ativistas e entidades crescer e se fortalecer em todas as unidades federativas do país. 

Representando a Campanha, aliás, Andressa integra a coordenação da Consulta Coletiva de ONGs da Unesco Global, o Comitê Gestor da Rede Lusófona pelo Direito à Educação; a membresia da Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação; a membresia da Campanha Global pela Educação; a membresia do Consórcio Global sobre Privatização da Educação e Direitos Humanos, do Comitê Brasileiro de Direitos Humanos e Política Externa, do GT Agenda 2030 no Brasil e do Coletivo RPU Brasil.

É filiada da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação - Fineduca, da Associação Brasileira de Relações Internacionais - ABRI, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC e da Comparative and International Education Society - CIES.

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Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala no Brasil
Ao lado de Pellanda, entram para a Rede as líderes ativistas Cléo Manhas, assessora do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), Givânia da Silvia, cofundadora da CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas), e Suelaine Carneiro, coordenadora do Programa de Educação do Geledés - Instituto da Mulher Negra. 

Completam a lista de champions Ana Paula Lima, coordenadora de projetos da ANAÍ (Associação Nacional de Ação Indigenista), Andréia Martins, diretora da Redes da Maré, Benilda Brito, coordenadora do projeto Mandacaru Malala, Cassia Jane, coordenadora de projetos do Centro das Mulheres do Cabo, Denise Carreira, coordenadora institucional da Ação Educativa, e Paula Ferreira, educadora do Cendhec (Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social).

No Brasil, as/os educadoras e educadores da Rede são dedicados a construir esforços coletivos pela educação escolar de qualidade nas regiões do país onde a maioria das meninas não frequenta o ensino secundário. Saiba mais sobre a Rede de Ativistas pela Educação do Malala Fund no Brasil aqui (em inglês).

Fundo Malala
A Rede de Ativistas pela Educação do Malala Fund apoia e dá visibilidade a 81 ativistas da área da educação que trabalham a nível local, nacional e global em defesa de mais recursos e mudanças políticas necessárias para eliminar as barreiras enfrentadas por meninas no acesso ao ensino fundamental e médio.

Os projetos implementados por ativistas e suas organizações variam de acordo com o local e a necessidade. Entre as atividades de engajamento e advocacy pelo direito à educação das meninas, educadoras e educadores integrantes da Rede trabalham no desenvolvimento de tecnologias de aprendizagem, defendem recursos e financiamento à educação e organizam reuniões comunitárias para incentivar pais e responsáveis a enviarem as filhas à escola.

O Malala Fund sabe que fomentar o poder coletivo de ativistas locais é fundamental para garantir a mudança sistêmica necessária e garantir que todas as meninas possam aprender e liderar. Por isso, conecta ativistas e suas organizações em redes nacionais para que possam elaborar ações coletivas em torno de agendas políticas estratégicas. O Malala Fund oferece financiamento a projetos implementados pelas organizações parceiras, além de oportunidades de aprendizagem e de desenvolvimento profissional a ativistas.

"O mais recente grupo selecionado de organizações parceiras e ativistas pela educação é ambicioso, inovador e dedicado. O Malala Fund tem orgulho de apoiar os projetos e aprender com a experiência de cada uma e cada um", diz Gaya Butler, Diretora do Programa de Incidência Política do Malala Fund. "Também é com grande satisfação que recebemos parceiros de dois novos países, Bangladesh e Tanzânia, onde as barreiras sociais, econômicas e institucionais impedem o acesso de milhões de meninas ao ensino fundamental e médio. O Malala Fund está ansioso para desafiar o status quo juntamente com esses parceiros e ajudar a impulsionar avanços".

Desde seu lançamento em 2017, a Rede de Ativistas pela Educação já apoiou ativistas de dez países: Afeganistão, Bangladesh, Brasil, Etiópia, Índia, Líbano, Nigéria, Paquistão, Tanzânia e Turquia.